Archive for Dezembro, 2008

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Está quase! Brindemos!!!

Dezembro 31, 2008

A menos de hora de iniciar o novo ano estou aqui, sozinho, a teclar. Pela primeira vez em toda a minha vida estou comigo mesmo numa passagem de um ano para o outro. Um dia isso tinha que acontecer. Aconteceu agora. Mas não pensem que estou triste, aborrecido e muito menos chateado com esta cena. No teatro da vida tudo pode acontecer, esta é apenas mais uma cena com um belo cenário que são vocês perto de mim. Que melhor cenário poderia haver? Não estou só nem nunca estarei! Eu sei!

Brindem comigo!!!

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Para o ano há mais! Felicidades! :)

Dezembro 31, 2008

bom-ano

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Prenda

Dezembro 30, 2008

beijovitral

Prenda muito especial que nada tem a ver com o Natal! 🙂

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Paris

Dezembro 29, 2008

paris

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Quadrada sem piada!

Dezembro 28, 2008

Já passou este natal!

Andei no vê lá se não cais.

Sendo tudo natural…

Cambada, pró ano há mais!

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Sem comentários! Editar?

Dezembro 27, 2008

africa

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Pintura do dia

Dezembro 26, 2008

pica

Acrílico s/papel (14,8×10,50)

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Prendinha

Dezembro 25, 2008

ELE, gordo e barrigudo, de longas barbinhas calvas, barrete na cabeça a aconchegar-lhe as orelhas, roupa grossa que está frio e robustas botas de neve, chegou sorrindo em alarido. Nas mãos um grande embrulho – pesado que se farta – de laço muito rubro e etiqueta condizente.
TU, sonolento, olho entreaberto, expressão de surpresa, dentro do teu roupão quentinho, de pantufinhas azuis, pensaste lá para dentro “será tela? serão pincéis? será tinta ou papeis?” Desembrulhaste curioso, rasgaste o papel e de dentro da caixa saiu – não era oiro, nem fortuna, não era prata e nem mirra – era o abraço enorme com que ela te envolveu.

Obrigado AL

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Dezembro 22, 2008

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Pintura 92

Dezembro 19, 2008

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Pintura do dia

Dezembro 18, 2008

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A primeira exposição!

Dezembro 16, 2008

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Esta é a capa do folheto de divulgação da minha primeira exposição a sério! Recuerdos! 🙂

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Bom dia?

Dezembro 16, 2008

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Pecado

Dezembro 15, 2008

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Entrou indolente na sala. Fora o último a chegar, consequência do trânsito infernal que sempre se faz sentir na ponte àquela hora da manhã, mais o tempo dispendido a procurar um lugar para o carro, que naquela zona é quase impossível. Acabara por o deixar no parque do outro quarteirão de prédios, a pagar, é claro. Aborrecido, parou no café da rua perpendicular, esperançoso que a bebida lhe retirasse a almofada que ainda sentia colada à face.

Sentou-se na única cadeira livre no topo oposto à presidência. Abriu a garrafa de água depositada sobre a mesa, não porque tivesse sede mas para se manter entretido. Olhou a folha à sua frente, onde poderia ter lido a agenda de trabalhos, mas apenas para mostrar um certo ar de interesse.

“Bom dia senhores, contamos hoje com a presença da drª L que irá apresentar o novo projecto”

As palavras ecoaram-lhe no cérebro adormecido, obrigando-o a levantar os olhos para a figura feminina que se erguia na outra ponta da sala. “Ela?” Recordações afloraram-lhe à mente, memórias invadiram-lhe o pensamento. Remexeu-se na cadeira. Reabriu e fechou a garrafa de água. Clicou repetidamente na esferográfica. Ajeitou a madeixa de cabelo. Passou a mão trémula pela barba. Fitou-a! “Ela!” Os mesmos lábios sedutores. A mesma boca atraente. O mesmo movimento ao pronunciar as palavras – que hoje não ouviu – da mesma boca que outrora o seduziu.

E sem querer, sem premeditação, assaltou-o a ânsia de voltar a pecar…

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A Palavra e a Cor

Dezembro 15, 2008

caminhada

Cheguei devagarinho, pé ante pé, abarquei teu sonho. Com as mãos te reconheci a pele. Com os dedos te espiei os recantos. Envolvi-me no teu odor e em beijos te explorei o corpo. Pedaço a pedaço, fragmento por fragmento, milímetro a milímetro. Fitei-te intensamente, no mais profundo olhar e tomei de assalto todo teu sexo exaltado.

Enredei-te, abracei-te, abarquei-te e devolvi calmamente teu sono repousante.

Texto de AL